1 de out. de 2011

A Mona Lisa de Toshio Matsumoto




por Luiz Santiago


     Mona Lisa ou La Gioconda, quadro de Leonardo do Vinci pintado entre 1503 e 1507 é certamente um dos mais conhecidos e importantes trabalhos da história da arte. Toda uma mística e um sem-número de teorias e conspirações surgiram em torno dessa tela, que a cada década, parece ganhar mais força e mais atenção.

     Em 1973, o diretor vanguardista Toshio Matsumoto resolveu fazer uma das suas experiências em vídeo usando a Mona Lisa com como modelo fixo, alterando as paisagens através da montagem, e integrando a obra à passagem do tempo e aos acontecimentos históricos em diferentes lugares do mundo. O curta metragem usa de seus três minutos para trabalhar a mística em torno do quadro, adicionando ainda mais ícones a ele, numa interessante releitura, colagem e instalações artísticas em vídeo.

     Mona Lisa é um filme simples, mas paradoxalmente complexo, porque pode trazer para o espectador, dependendo de seu conhecimento artístico ou histórico, inúmeras leituras sobre o que se vê na tela. De um modo geral, a manipulação em vídeo de uma tela famosa aliada a paisagens e outros elementos é, no mínimo algo interessante, e digno de ser visto. Se há algo ruim no filme, isto é entregue à subjetividade de cada um, pois que não se trata de cinema propriamente dito, mas de uma arte em vídeo, e como tal, passível de olhares críticos de diversas áreas. Mona Lisa, de Toshio Matsumoto, é um dos muitos exemplares da vanguarda cinematográfica japonesa, da qual o diretor é um dos destacados representantes.


MONA LISA (Japão, 1973)
Direção: Toshio Matsumoto
Duração: 3 minutos


FILME BOM. RECOMENDAMOS ASSISTIR.


ASSISTA AO FILME NA ÍNTEGRA!






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