23 de set. de 2010

O futuro de Tezuka




por Caroline Ferreira Amaral


     James Cameron estava certo quando disse que as imagens de “Metrópolis” (2001) ficariam para sempre em nossos corações.Baseado no mangá do renomado Osamu Tezuka, que se inspirou no filme homônimo de Fritz Lang, o filme é dirigido por Rintaro e conta com a produção de Katsuhiro Otomo, autor do sucesso “Akira”.

     Ao pegar pela primeira vez o filme e surpreender-se com a classificação indicativa de quatorze anos, não se imagina que por trás de lindos desenhos se esconde uma história tão forte. Apesar disso, conserva a pureza e melancolia.Definitivamente essa não é uma animação para o público infantil, pois sua trama madura seria bem melhor compreendida e apreciada por um adulto.

     O filme visa abrir os olhos do espectador para questões como: O que é ser humano? Haverá amor no futuro? Ou o futuro será a destruição da humanidade?


     Tima, uma robô destinada a controlar a mega cidade de metrópolis, só busca saber quem ela realmente é, e para isso conta com a ajuda do garoto Kenichi, que a salvou de um incêndio e por quem acaba se apaixonando.Esse sentimento se confirma em diversos diálogos entre os simpáticos personagens, nos quais o menino sempre acaba ficando vermelho e na cena em que, quando separada de Kenichi, a menina escreve o nome dele por todo um cômodo.

A trilha sonora é composta principalmente por jazz.Com um final trágico ao som de “Can’t stop loving you”, de Rey Charles, as emoções de qualquer pessoa vem à tona.

     Infelizmente, essa maravilha não teve nem mesmo o direito a uma dublagem, tendo de ser acompanhada por legendas. O fato reduz, e muito, o número de espectadores, fazendo com que essas obra, que levou cinco anos para ser concluída, não tenha sua excelência reconhecida pelo grande público.


METRÓPOLIS (Metoroporisu, Japão, 2001).
Diretor: Rintaro


FILME ÓTIMO. É IMPERDÍVEL ASSISTI-LO!

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